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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Retorno ao Morro da Tromba 23/03/2013

Morro da Tromba
 

Olá a todos que acompanham o blog.
Conforme a ultima postagem feita, com destino ao Morro da Tromba, mostrou que Eu (Luciano) e meu companheiro de aventura Hevandro, não conseguimos chegar ao destino, desta vez enfrentamos novamente o desafio de encontrar este local.
Começamos a subida no dia 23 de março as 10:27, más para ter certeza de que o caminho que nós deveríamos seguir seria correto, pedimos ajuda a um morador da antiga estrada do morro.
 Malon como é conhecido por todos naquela região ficou a disposição para nos acompanhar até a trilha principal, o que nos deixou  mais tranquilos. 
Mais confiantes pegamos água no segundo riacho, para nos hidratarmos durante o trajeto.
Sendo assim confira o que vem a seguir.
 
 
Inicio da Trilha novo desafio.
 
 
Segundo riacho de águas cristalinas e super fresca.

 
Ainda bem que pegamos água neste riacho pois o próximo local para conseguirmos este liquido valioso, só la no topo do morro.

 
 Hevandro tomando a frente confiante e destinado a chegar cedo para aproveitar o máximo a visão do alto do Morro da Tromba.

 
Mata densa mas com a trilha bem definida, não dando margens para novos erros.
local maravilhoso, deixou com vontade de quero mais.
 
 
Esta figueira, provavelmente centenária, nos mostra que estamos no caminho certo.
 
 



Logo a frente vemos uma floresta cheia de beleza e vida 

 
Local maravilhoso para relaxar e recarregar as energias do corpo e da alma.

 
Varias especies de Bromélias, todas agrupadas disputando espaço entre as arvores.
 
 
Depois de duas horas e vinte minutos de caminhada, chegamos a um local explendoroso, uma nascente de aguas cristalinas, brotando diretamente da terra e para nos surpreender mais ainda fica bem dizer no topo do Morro da Tromba.
 
 
Esta água é tão pura e cristalina que até na imagem quase ficou imperseptivel.
Nunca bebi uma água tão boa assim na minha vida.
 
 
Hidratados e abastecidos andamos mais 15 minutos até o objetivo final, o topo do Tromba.
Chegamos meio dia e quarenta e sete, nesta clareira e logo fomos em busca de madeira seca para mais adiante prepararmos o café da tarde e a janta.
 
 


Ligamos para as nossas esposas, para informar que chegamos e tudo correu bem desta vez.

 
Montamos as barracas pois estava começando a esfriar e aparecer uma neblina.

 
No entanto não tínhamos uma visão nítida da região, pois as nuvens estavam muito carregadas.
 
 
Achamos uma grelha, começamos fazer a janta das 18:30, mas em seguida começou a escurecer e a chover, ainda bem que deu tempo de terminar tudo e se jogar barraca a dentro para nos proteger.
 
 
Saciados e de barriga cheia, aguardamos a chuva passar, que levou nada mais que uma hora.
Já estava escuro e conseguimos uma ligeiramente vista la do alto.
Mas não demorou muito para voltar a chover, durante a noite
 
  
Ai teve uma pequena surpresa, apareceu uma pequena ( Cobra de Vidro ), nome dado a este réptil, que na verdade é da família dos lagartos, pois ela pisca como tal e a sua defesa é soltar a calda em caso de algum predador tentar captura-la.
 
 
As 10 horas da manhã recolhemos acampamento, vistoriamos a área e recolhemos lixos que foram deixados por outras pessoas que possivelmente acamparam aqui.
É realmente inaceitável acreditar que tem gente que é capaz de trazer três caixas de cervejas em latas que é um peso extra e deixar a s latas vazias que não pesam nada, jogadas lá em cima.
 
 
Entre as latas, restos de plásticos queimados, borrachas e lonas...
 
 
Depois da maioria das coisas recolhidas, e do dever cumprido, esta na hora de retornar ao nosso verdadeiro lar que é estar junto da família.
Más até chegar este momento temos um bom caminho a seguir, mais duas horinhas de caminhada.
 
 
Uma foto de despedida deste local maravilhoso.
 
 
Luciano relata.
Novamente agradeço a Deus por cada momento que ele me concede em meio a natureza e o mais importante a minha família que amo demais.
Pois sem ela não teria razão para viver.
Patricia e Ana Júlia amores eternos.

 
As 10:05 da manhã iniciamos a decida, que foi devagar devido a inclinação do morro no entanto tranquila.
 
 
Após 2 horas de decida, encontrei uma serpente na trilha, não tinha conhecimento desta espécie, mas pelo formato da cabeça calculei que fosse peçonhenta.
Sem nada em mãos pedi para que meu companheiro de aventuras Hevandro corta-se uma taquara para poder imobilizar a serpente.
Hevandro me alertou perguntando se realmente eu tenho certeza do que estava fazendo, respondi que sim.

 
Imobilizei esta serpente e peguei, logo ela abriu a boca então vi realmente as peçonhas ou seja as presas inoculadoras de veneno estavam aparentes.
Depois que vi isso tive certeza de que era venenosa, então para não deixar o animal mais estressado Hevandro bateu umas fotos rápidas para que em seguida eu pode-se solta-la novamente em seu habitat natural.
 
 
Só que na hora em que eu a soltei de uma altura segura tanto para ela quanto para mim, a serpente fez um movimento com a cabeça e picou levemente o dedo da mão esquerda, que foi tão rápido que não consegui acompanhar este bote.
Fiquei quieto na minha pensando que imaginei coisa, mas o Hevando que também viu não cogitou nada pois eu não tive nenhuma reação de que fui mordido.
 
 
 
 
Livre novamente ela pode seguir o seu caminho.
 
 
Más não acabou por ai, chegando no final da trilha, retornado para casa, senti um leve formigamento no dedo indicador da mão esquerda, falei para o Hevandro.
Acho que aquela serpente me picou!.
Ai ele confirmou que realmente viu quando a cobra tinha dado o bote.
Chegando em casa a dormência já estava no braço até a altura do cotovelo, então liguei o computador e fui pesquisar realmente de que serpente se tratava e qual é a reação da picada de uma cobra venenosa.
Para meu alivio, esta serpente é conhecida como Cobra Preta ou Muçurana, realmente ela tem peçonhas é venenosa mas não a relato de morte humana por picada desta especie devido as presas ficarem no fundo da boca.
Esta cobra se alimenta de pequenos roedores, filhotes de pássaros e principalmente Jararacas e Cascavéis pois ela é imune ao veneno destas serpentes.
E sobre a reação de uma picada de uma cobra venenosa, Jararaca é dolorosa causa uma necrose grave no local e começa a atingir o sistema imunológico da vitima, podendo causar perda de algum membro ou parte dele e até mesmo a morte.
 
No entanto estou feliz em poder estar aqui e relatar esta nova experiência.
 
Abraços a todos e em breve retornaremos com mais aventuras.
 
Fiquem com DEUS.