Equipe rumo ao topo

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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Alguns animais da região

Alguns animais da nossa região, que encontramos durante passeios e aventuras.
 
Cobra d´água (Liophis miliaris)
Serpente não-peçonhenta de hábitos aquáticos, que habita rios e lagos. Alimenta-se principalmente de peixes e anfíbios. É ovípara e possui hábito tanto diurno quanto noturno. Pequena, normalmente não ultrapassa um metro de comprimento 
 
Eu e minha filha Ana Júlia, brincando no fim de semana em um sítio em Guaramirim, SC.
 
 
Aqui a coisa muda de figura, uma linda Jararaca, com cerca de 1 metro e meio de comprimento, encontrada na trilha do Castelo dos Bugres, próximo à bica da água.
O veneno das cobras da família das jararacas tem efeito tóxico que atinge o corpo todo e é combatido pelo soro antiofídico, o veneno das cobras botrópicas tem uma ação específica no local da picada que pode causar inflamação, hemorragia e, em alguns casos, levar à necrose e à amputação da parte atingida.
 
Imagem ampliada para melhor visualização 
 
Uma pequena Aranha Caranguegeira, no acampamento no Jurapê.
O veneno desta especie não é letal ao ser humano, desde que a pessoa, não seja alérgica.
As vítimas da picada apresentavam dor intensa, sudorese, espasmos musculares, palpitações e náuseas. 
 
Muito tranquila, porém a picada de uma aranha dessa é muito dolorida.
 Uma vítima de picada de caranguejeira pode sentir dor local moderada ou severa, forte coceira, edema, inchaço, eritema (vermelhidão na pele), ardência e até cãimbras. Em casos muito graves a pessoa pode apresentar espasmos musculares fortes por várias horas: apesar de não ser letal, a picada de uma aranha migalomorfa traz experiências bem desagradáveis.
 
Sapo Folha, encontrado na trilha do Monte Crista.
Endêmico do Brasil, o sapo-folha, embora seja da família das rãs (Leptodactylidae), tem este nome em função de sua coloração, já que vive no chão da floresta e tem a capacidade de se camuflar perfeitamente contra seus predadores naturais.

É popularmente conhecido também como sapo-boi. E a razão diz respeito à outra característica física que lhe é peculiar: a forma de suas sobrancelhas, semelhantes a chifres.
 
Este anfíbio possui tanto atividade diurna quanto noturna, e costuma caçar insetos e rãs menores. Para isso, serve-se da seguinte técnica: fica sentado, esperando que suas presas venham até ele. É uma forma também de economizar energia procurando comida.
Hoje os desmatamentos e a degradação dos ambientes onde vive e procria têm sido a maior causa de seu desaparecimento. Há regiões onde o sapo-folha já não é mais encontrado.
 
Espécie da família, Iguana Verde
Iguana Iguana
   
Iguaninha encontrada na trilha do Monte Crista
 
O Iguana iguana pertence à família Iguanidae, que possui 5 subfamílias; 54 gêneros e mais de 700 espécies. A família Iguanidae é encontrada nas Américas do Norte, Central e Sul (do Sudoeste do Canadá até a Terra do Fogo); na Ilha de Madagascar, na África; e nas Ilhas Fiji, na Ásia.

As espécies são muito diversificadas, e é difícil de caracterizá-la com base somente na aparência. Um caráter constante no gênero Iguana é a ausência de um padrão regular de escamas no topo da cabeça, especialmente no focinho. As pálpebras são formadas por grânulos, espessadas nas bordas e fecham-se completamente
  
 
Borboleta Coruja
Encontrada na trilha que vai para  o Morro Pelado.
O nome já diz tudo. Nas asas, pelo lado de dentro, ela tem um desenho semelhante ao rosto de uma coruja, com destaque para os olhos enormes e abertos. Dizem que esta estampa serve de maneira eficiente para driblar seus predadores. Ou seja: parece um animal maior e mais perigoso do que realmente é. Também é conhecida como corujão.
Já pelo lado de fora, tem um azul magnífico, com detalhes em preto (aliás, a asa azul nunca perde a sua cor, mesmo depois de anos de sua morte). De hábitos crepusculares quando adulta (voa lentamente ao amanhecer e ao anoitecer), ela é um dos maiores exemplares de borboletas que se tem notícia (chega a medir até 18 centímetros de envergadura). 
 
Jararaca, encontrada na trilha do Monte Crista. 
 
Agreciva e venenosa, quando pequena é mais perigosa pois ainda não tem o controle da quantidade exata de veneno que deve inocular em cada picada.
 
Urubu de cabeça preta
Encontrado na trilha entre o Monte Crista e Alto Quiriri. 
Comum em qualquer região do Brasil, exceto áreas florestadas. É encontrado também desde a região central dos Estados Unidos à praticamente toda a América do Sul.
 
Cobra de Vidro
Encontrada no Morro da Tromba.
A cobra-de-vidro não é uma cobra, mas sim um lagarto, apesar do seu corpo longo, cilíndrico, sem pernas. É também chamada de cobra-cega porque acreditava-se que ela não pudesse enxergar. Os seus pequenos olhos, no entanto, funcionam bem. A cauda frágil quebra-se facilmente, mas cresce de novo. Esse lagarto é inofensivo.
A cobra-de-vidro é largamente difundida pela Europa, Ásia oriental e Irã, vivendo na superfície do solo, em lugares frios e úmidos, ricos de vegetação. Para dormir abriga-se sob uma pilha de gravetos, na toca de um roedor ou sob uma pedra chata. É geralmente ativa de madrugada ou ao anoitecer.
 
Muçurana
Encontrada na trilha do Morro da tromba. 
 
Em todas as partes do mundo encontram-se cobras ofiófagas, isto é, cobras que se alimentam de cobras. A mais famosa delas, porém, é a muçurana, que vive nas Américas Central e do Sul, da Guatemala até o Brasil.
A muçurana tem geralmente de 1,50 a 1,60 m de comprimento, mas pode atingir até 2,40 m. Sua coloração varia com a idade. Quando jovem é rósea e, quando adulta, negro-chumbo ou azulado. Na região ventral tem uma coloração branco-amarelada. O habitat preferido das muçuranas, como de várias outras cobras, são as matas de vegetação rasteira, fechada.
 
Escorpião preto
Encontrado na localização do Alto Quiriri
 Nome cientifico:Bothriurus araguayae
O Bothriurus araguayae é um animal inofensivo não oferecendo perigo algum, por isto, é uma espécie apenas controlada para a preservação.
 
Roedor dos campos de altitude.
Uma espécie de camundongo, encontrado entre o Monte Crista e Alto Quiriri.

 
 


 
 
Aranha armadeira
Encontrada na mata do Piraí, sentido a cachoeira.
- Também conhecida como aranha-macaco, a armadeira é uma das aranhas mais venenosas do mundo. Seu nome é uma referência a uma ação desta aranha quando está em situação de ataque: ela ergue as pernas dianteiras.
- São agressivas e seu veneno potente e tóxico, age rapidamente no sistema neurológico da vítima. O veneno também pode afetar o sistema cardíaco. A picada desta aranha pode levar uma pessoa a óbito, caso não haja socorro médico rápido e eficiente.
Estas aranhas possuem o corpo com coloração que vai do cinza ao marrom. Nas pernas existem pequenas faixas na cor branca.
- É uma espécie de aranha originária da América do Sul, sendo encontrada no Brasil. Em nosso país é uma das aranhas que mais provocam acidentes
 
Sapo Folha
Encontrado entre a cachoeira do Piraí e suas barragens


 
Caninana (Spilotes pullatus)
Encotrada na trilha do Morro da Tromba.
Serpente não-peçonhenta com hábitos semi-arborícolas (muitas vezes pode ser encontrada em árvores). Diurna, habita matas e cerrados. Atinge até 2,5 metros de comprimento. Pode se tornar agressiva. Quando isso acontece, infla a região atrás da cabeça e dá botes para sua defesa. É ovípara e alimenta-se de aves e roedores e outras serpentes. 
 
 
Espero que tenham gostado.
Voltem sempre.
 
 
 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Subida ao Pico Jurapê 08.06.2013

Jurapê

Altitude: 1.149 metros.
Serra do Piraí.
Município: Joinville.
Primeira ascensão: Johann Paul Schmalz, dia 5 de junho de 1886. 
Desnível: 1.100 metros.
Comprimento da Trilha: 5,4 Km.
Duração: 3 à 5 horas com subidas ingrimes e escorregadias em alguns pontos. Capacidade recomendada: máximo 10 pessoas e evitar dias chuvosos. 
Diego veio nos pegar na casa do Hevandro para irmos até o ponto de encontro.

Estava tudo combinado para sábado, dia 08 de junho, eu, Hevandro, Diego e Joel subirmos o Jurapê. O ponto de encontro era no posto de gasolina ao lado do pórtico da Expoville às 09:30 horas. Aguardamos até às 09:50 horas, pelos colega Joel, que tinham confirmado a presença, porém não compareceu no local.
Neste  momento decidimos seguir em frente sentido ao Jurapê.
Chegamos até o local onde deveria começar a caminhada, decidimos ir um pouco a frente para falar com Sr. Jorge, morador daquele local.
Chegando lá, uma surpresa, Joel Cândido, que era para nos esperar no local combinado, estava lá na residência do Sr. Jorge nos aguardando. Por sorte dele e para alegria de todos, não paramos antes.
Ficamos felizes em conhecer o Joel e saber um pouco da sua experiência na mata.
Às 10:20 horas iniciamos a caminhada. O dia estava perfeito, com o sol brilhando e um céu azul  sem nuvens, a não ser as que estavam próximas da montanha.

Aqui é onde começa e termina a caminhada, seta sentido Jurapê.
Daqui para frente leva de 3 horas a 4 horas para chegar ao topo, em passos médios e sem muitas paradas. 

Após ter caminhado por aproximadamente 40 minutos, chegamos ao pé de Araçá
Árvore muito apreciada por todo que fazem este trajeto.

Seguimos em frente aproveitando cada momento.

Até a bromélia estava mostrando sua beleza.

Aqui Joel Cândido Espíndola, nos acompanhando nesta aventura.
Isso ai amigo já está convidado para a próxima

Diego curtindo muito, também não poderia ser diferente o lugar é especial.

Até aqui já tinha se passado 2 horas e 40 minutos de caminhada, paramos por 3 minutos, para um breve descanso.

Enquanto isso, Diego mostrava o seu aprendizado, técnica de calcular o azimute pela bússola.

Chegamos ao pequeno riacho de fica abaixo do Jurapê, último ponto de água corrente, para se hidratar e se refrescar, antes de chegar no topo..

Joel concorda porém não estava preparado para tomar um banho fresquinho hehe.
Como ele disse, deixa para a próxima.

Hevandro questionou.
Esse lugar é lindo, só que está começando a ficar mais visitado e com isso muitas pessoas estão deixando lixo jogado e fazendo necessidades fisiológicas nas trilhas e perto de córregos.
Vai chegar o dia em que os proprietários dos terrenos irão proibir a passagem de pessoas, por motivo de mal uso e falta de consciência.
Todos que praticam esta atividade sairão perdendo, porém a natureza prosperará.





 Represa natural com uma pequena cascata, é quase impossível chegar até aqui e não dar um mergulho.

Já que eu fiz  fogo de palha para que todos viessem dar um mergulho, tive que ser o primeiro a entrar na água, ainda bem que nem fiz cara feia.
Posso dizer que saí anestesiado e renovado.


Banho tomado e corpo hidratado, seguimos adiante.
Chegamos no marco do Jurapê, montamos acampamento, depois buscamos lenha seca e água, colocamos também um cano de pvc para criar uma bica de água, para melhorar o fluxo e encher as garrafas pet mais rápido.
E o Diego  inaugurou a sua nova barraca, muito show.

Por volta das 18 horas, começou uma neblina densa, que logo se transformou em garoa.
Às 20 horas a chuva engrossou e por fim tirou a chance de ver as luzes de Joinville e as estrelas.
 Cheguei a fazer uma tenda com uma das lonas que encontramos lá em cima jogada, deu tempo de preparar uma comida rápida e em seguida entrar na barraca.
Escutamos algumas músicas, até bater o sono e finalmente dormir.

Tenda improvisada, ajudou bastante.

Na manhã seguinte levantamos e o tempo ainda estava fechado pela neblina, sem muito o que fazer, preparamos o café.

Neste meio tempo Joel já tinha recolhido acampamento, mas estava feliz por ter nos acompanhado.



Aqui no caderno de registro 


Isso poderá mudar se cada um fazer a sua parte.

Recolhemos acampamento e eu fui recolher todo lixo que foi deixado por outras pessoas que estiveram aqui dias antes.



Quando estava tudo pronto para voltarmos para casa, o sol apareceu e a neblina começou a desaparecer, mostrando uma vista maravilhosa.

Vista para o Morro do Vestido e Pico Central.

 Foi tudo ótimo, não tenho do que reclamar e com certeza voltaremos muitas e muitas vezes, pois o Jurapê é nosso e precisa de pessoas igual a nós, para protegê-lo e preservá-lo.

Temos o prazer em adotar o Jurapê, independente de burocracias e tudo mais.
Faremos nosso trabalho, tanto de manutenção das trilhas, distribuir sementes de palmito Juçara e revitalização das fontes de água, além de recolher restos de lixos deixados no local , incentivar as demais pessoas a importância de fazer o certo. 

Estamos felizes por compartilhar mais um momento de conquista com todos que acompanham o blog Equipe rumo ao topo.
E agradecer a presença do nosso novo amigo Joel que nos acompanhou nesta caminhada.
E não podemos deixar de agradecer a Deus, que garantiu nossa proteção e nos proporcionou momentos que ficarão  gravados em nossas lembranças para a vida inteira.

A todos um imenso abraço e até a próxima.

E que Deus abençoe a todos.