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terça-feira, 29 de julho de 2014

Retorno a Gruta do Picolé 26/07/2014



 
               GRUTA DO PICOLÉ


Gruta do picolé fica a duas horas de caminhada a partir do Monte Crista, um local bem aconchegante porém muitas pessoas vão para fazer baderna e vandalizar o local que é um dos pontos mais cobiçados por quem sobe até este lugar.
Fica cerca de 1.200 metros de altura do nível do mar e abriga uma infinita variedades de vidas.
Desde serpentes, Escorpiões, Lacraias, Aranhas, Guachicas que é um parente próximo do mais conhecido Gambá, Morcegos e outros mais.
Como comentei, além de tudo isso os indivíduos estão cortando as árvores ao redores da gruta, acabando com tudo.
A gruta já não é mais segredo para ninguém infelizmente, mas cada um tem que fazer a sua parte, mantendo-a limpa, organizada e sem deixar seu pertences por lá.
Existe um tonel para deixar alimento que você não quer trazer de volta mas a embalagem não deve ter sido violada para que o produto mantenha suas características e sua validade.
Outro tonel é para armazenamento de água retido da chuva, ou seja não é totalmente seguro beber desta água, e sim usá-la somente para lavar os utensílios e as mãos.
Porém se for necessário beber desta água deverá fervê-la muito bem antes.
Outra coisa muito importante que tem na gruta é a barraca armazém, que serve também para guardar alguns itens de sobrevivência como algumas lonas, corda, o próprio tonel de alimentos, pá, entre outros.
Infelizmente muitos deixam coisas que não tem cabimento e nem lógica, exemplo disso são calçados estragados, talheres enferrujados, barracas velhas, roupas sujas e molhadas e vários outros tipos de lixos.

Sábado 26 de julho o integrante da equipe, Lopes veio de São Francisco para Joinville para nos pegar, chegando em minha residência as 04:20 minutos da manhã, sendo que nós sairíamos as 05:30 minutos.
 Então preparei um café reforçado e ajeitei algumas pendências e pronto, as 05:00 liguei para o meu primo Hevandro, que tinha acordado naquele instante. Pedi para acelerar o passo pois nosso amigo Lopes já estava um pouco quanto angustiado para começar a caminhada.
Saimos as 05:20 minutos e chegamos as 06:00 no estacionamento do Sr. Ari.
Estacionamento  do Sr. Ari , preenchemos o registro de permanência na montanha e começamos a caminhada.

 
Ainda estava muito escuro e confiante que o dia estaria a nosso favor.




 Conforme o dia ia clareando nós registrávamos os pontos mais fantásticos desta caminhada não teria exemplo melhor do que as escadarias.




A natureza transformou esta erosão em uma verdadeira obra prima fascinante.






Chegamos no mirante que é outro ponto de muita visitação e vimos que foram colocados alguns degraus, achamos muito bom o trabalho de quem fez, pois atende os requisitos, segurança, acessibilidade e evita também o corte de árvores para servir de apoio na hora da subida.








  Aproveitamos a oportunidade, mesmo que não tinha nenhuma visão dos arredores.

Abaixo do mirante também é ótimo para acampar ou descansar.


Chegamos na Gruta e o que encontramos não foi nada agradável, isso é que eu já comentei no inicio desta publicação, mas ao final desta matéria mostraremos como deve ficar e como todos devem deixar, no minimo. 
Se cada um fizesse a sua parte, teríamos sempre um local acolhedor que nos dará abrigo e proteção.

 Antes de começar a mexer na bagunça decidimos
subir até o teto da gruta e aproveitar o pouco tempo
que tínhamos para tirar umas fotos.
A neblina estava chegando com força e com ela vinha a chuva.


 O pouco tempo que permanecemos no topo da gruta podemos ver quão rico de beleza existe ali
desde uma pequena orquídea.
Na foto ao lado as sementes de um pé de mini Jacatirão.
Aqui o musgo verde em contraste com o branco que já secou e na imagem ao lado um lindo pé de Ipê rosa.
 Uma pequena flor amarela querendo desabrochar,
em seguida um lindo Gravatá Espada mostrando sua defesa
porém a sua beleza se destaca com suas flores e fruto.





 Enquanto o tempo se segurava continuamos a                                                                                                                               explorar um pouco mais os arredores, chegamos                                                                                           nesta formação rochosa mais acima do teto da gruta



 Encontramos ali dentro este ninho de Urubu, onde havia dois ovos e algumas fezes do mesmo, um dos ovos ainda estava intacto, porém seco.


 Aderimos a macaquice, descendo a pedra por árvores mantendo vivo o espirito de infância.

Muitos reclamam que subiram até aqui e não viram nada, mas acredito que não observaram todas as belezas que se encontram neste local.
Viver para mim é isso, a natureza me fortalece 100%.



                                                                                                                                                       Retornamos a gruta, retiramos tudo que tinha dentro da barraca armazém e tudo que tinha sobre a bancada de pedra. Espalhamos os objetos pela gruta afim de secar e no dia seguinte fazer uma seleção do que poderia ser útil e o restante trazer para baixo, para dar um destino correto.





A noite tivemos a visita do nosso amiguinho, o Guaxica, enquanto estávamos preparando algo para comer ele veio e começou a fazer a maior bagunça.  Peguei ele com facilidade, e pensa que depois disso ele ficou estressado? Nem um pouco! Logo em seguida ele estava ali novamente fazendo a reveria. 



No dia seguinte, acordamos e estava caindo uma  garoa. A chance de ver o nascer do sol se foi, então prolongamos um pouco a preguiça de levantar, mas não por muito tempo, porque todos tínhamos tarefa para fazer, desde o café até recolher tudo que foi deixado para secar e selecionar
            Varrendo com folhas de taquarinhas.                   Por fim já foi dando outra aparência, ficou mais limpo e arejado, menos carregado de coisas que só emporcalham este local. Após tudo concluído estava na hora de nos despedir da gruta e ficar com um gosto de dever cumprido.




 Batendo em retirada 



        Conjuntos de pedras da Cabeluda














 Escadaria abaixo da cabeluda, faz a gente parar para refletir. Quantas pessoas sofreram trabalhando para construir isso que hoje é para ser considerado um patrimônio histórico, no entanto vem pessoas que não tem um pouco se quer de respeito.
Não é preciso entrar em detalhes, pois todos sabem o que estou querendo dizer
Isso tem que acabar antes que isso tudo aqui se acabe.




O frio e a chuva fina não davam trégua, só tinha que cuidar com os escorregões.









Por fim chegamos ao final de mais uma aventura e não menos agradecer aquele que nos concedeu estes momentos de vitória e conquista, superação e proteção...
Obrigado DEUS por tudo que nos concedeu, saúde, paz e sucesso.