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terça-feira, 22 de março de 2011

Pico Jurapê

Jurapê/ Jurapé ou Chorapé


Altitude: 1149 metros.
Serra do Piraí.
Município: Joinville.
Primeira ascensão: Johann Paul Schmalz dia 5 de junho de 1886.
Desnível: 1.100 metros.
Comprimento da Trilha: 5,4Km.
Duração: 3 ½ à 5 horas.
Capacidade recomendada: máximo 10 pessoas, evitar dias de chuva.

Jurapê visto do Castelo dos Bugres

Descrição:

O pico do Jurapê é a montanha mais majestosa e cobiçada pelos caminhantes da região. Pode-se observá-lo com facilidade de vários pontos de Joinville e de outros municípios, sua forma aguçada, com arestas perfeitamente delineadas, desponta no céu, dominando os demais picos que os cercam
A origem e o significado do seu nome, perde-se no tempo. Na história de Joinville, é citado um caminho chamado Jurapê, nas margens do rio Cachoeira, atualmente rua nove de março, talvez pela direção do caminho e pela vista que se tem da montanha a partir de lá até os dias de hoje.
A palavra Jura (No Tupi ou Guarani as oxítonas não levam acento) quer dizer jirau, estrado feito de varas.
Jurará (Pt) é um cágado muito grande chamado de tartaruga-do-Amazonas.
No Guarani A palavra ajura quer dizer pescoço e o sufixo pe = a chato. (a)jura é o verbo laçar (pelo pescoço).
Como os nomes indígenas são descritivos olhe para a montanha. Poderá ter um formato de tartaruga ou quem sabe um grande jirau.
A maioria das palavras começadas por ajura ou jura, designam pescoço ou tartaruga.
Jirau: Estrado de varas que serve para guardar panelas, pratos, legumes, etc; armação de madeira sobre a qual se edificam as casas para evitar a água e a umidade, cama de varas.
Já a denominação Chorapé, atribuída na carta topográfica editada pelo IBGE, talvez tenha sido pelo esforço que a equipe desse órgão teve que passar durante a subida do pico em 1948. A empreitada foi feita para realizar medições geodésicas, onde instalaram um ponto trigonométrico, ou seja, um triângulo com três pilares de concreto, rente a chão do pico, com uma plaquinha contendo identificação, altitude, localização. Essas medições serviram para a elaboração de um grandioso projeto de mapeamento de todo o território brasileiro. Os marcos ficaram na montanha durante 43 anos, até 1991, onde foram depredados, hoje restam apenas vagos vestígios

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