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quinta-feira, 17 de julho de 2014

DESAFIO EM DOSE DUPLA 21/06/2014

Desafio em dose dupla foi descrito só eu e o Hevandro da equipe que decidimos refazer a travessia de Garuva ao Monte Crista, no dia 21 de junho de 2014.

Eu e o Hevandro iniciamos a caminhada as 06:42 da manhã, estava escuro, e nem sinal de aparecer a luz do dia.

O dia estava maravilhoso, com poucas nuvens, no entanto fazia frio, só que, como estávamos iniciando a longa caminhada de 25 km, não compensava colocar casaco nesta hora.

Coloquei o track no sistema de posicionamento global (GPS) e partimos para a aventura.


Durante todo trajeto estava fazendo frio e tudo em que a gente tocava estava gelado e encharcado, somente a trilha estava seca.


Gastamos muito pouca energia pois, o corpo não chegava a transpirar muito, devido ao frio, até a sede era pouca, foi um ponto positivo para nós, porque as primeiras duas horas e meia de caminhada, não tem água.



Chegamos ao primeiro ponto de agua, mas decidimos seguir em frente e encher o cantil no próximo córrego.

 Chegamos no topo entre o Jurema e o Pico Garuva e estava ventando muito forte, o frio intenso e era de rachar, não tinha como ficar parado no lugar, as mão estavam rochas os ouvidos doíam muito.



Uma das nascentes do rio crista.
Fonte de água pura.

Para forçar uma leve câimbra na perna, não bastava olhar aquela pedra, tinha que subir.

Só que ao tentar descer, a perna travou hehe.

O jeito era esperar a dor passar e fazer de conta que não era nada.



Seguimos o percurso sem olhar para o GPS, percorremos quase todo o trajeto sem utiliza-lo, só olhava para ver em que altitude nós estavam.

Agora faltava muito pouco para chegar até a pedra da igrejinha, local escolhido para acampar.


 As 13:32 chegamos na Igrejinha, não perdemos tempo, montamos acampamento, porque novamente começou a ventar forte e frio e se não basta-se isso, veio a neblina densa, fechando boa parte da visibilidade.

Uma hora depois quatro Integrantes do Montanhistas de Cristo vieram até o nosso acampamento, como deu para perceber o tempo fechou de vez, e dai por diante só piorou.

Tentamos aproveitar ao máximo só que o tempo não deu trégua, só não geou devido ao vento, acredito que faltou pouco para isso acontecer.
O vento chegou com tudo, a estimativa é de que estava a mais de 65 km/hr e inverteu a sua posição, pegando as barracas de cheio, veio a soltar os espeques do chão e deitar as barracas sobre a gente.
A noite foi longa.

Na manhã seguinte, o tempo ficou fechado e o vento diminuiu um pouco, visto que não teria estimativa de melhoras, preparamos um café para em seguida recolhermos acampamento e seguir em frente.


Mochilas prontas e GPS na mão, era hora de meter o pé na trilha.


Tinha momentos que o dia parecia vir a melhorar, só  que não por muito tempo.

Desafio conquistado e superado, independente da situação, isso mostra que estamos bem preparados.


E tenho muito a agradecer a DEUS por cada minuto que passou.
E por nos proteger de todos os perigos.

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